Mudar é chato e dá trabalho!





  

Querer mudar algo em Portugal hoje é como aquela velha canção de Roberto Carlos. "Forever é para sempre"....

Mas houve, pela primeira vez, em 30 anos, um Político que ousou sonhar com um Portugal mais empreendedor e MAIS SIMPLES. As premissas são simples:
- Quem tiver mais Mérito deve se não puder ser apoiado (o que o Estado, na pessoa corpórea dos seus funcionários deve sempre fazer) pelo menos não ser travado por uma manta atroz de Autorizações/Proibições Inúteis que visam apenas manter postos de trabalho inúteis.

Funcionário é, segundo o velho dicionário do Machado, aquele que funciona. Na realidade de hoje, é aquele que provoca Disfunção, aquele que Manipula, atrasa e bloqueia. Aquele que DISFUNCIONA.

E são eles/as mentalidades imobilistas, que têm acesso aos Media (comentadores, que vivem do erário público direta ou indiretamente), todos eles interessados em manter a sua vidinha mediana, sabendo que para que nada mude é necessário que tudo fique paralisado...

Ai Portugal, Portugal (dizia Jorge Palma), que bela Constituição que permite tudo menos que a decisão tenha responsáveis para além dos ministros eleitos!

Pedro Passos Coelho quis verdadeiramente mudar. Assustou os funcionários medíocres e estes puseram-se em ação.

1. Na Justiça Paula Pinto quis mudar, otimizar, reduzir desperdícios. 
Só que isso revelaria os parasitários e os parasitados. 
Adoramos nós, os processos arcaicos da justiça a impedir o progresso social?
Talvez, quando nos dá jeito!

                                                           imagem de https://www.conexaoeuropa.com.br/

2. Educação

Crato quis mudar sem destruir.
Pela primeira vez desde o 25 de Abril, os miúdos do primeiro ciclo voltaram a aprender Matemática e Português, em vez de passarem 4 anos em "jogos pedagógicos".
Crato queria dar mais, mas não deixarem. Dar mais é SIMPLIFICAR e isso é retirar Os Compadres que sugam da Teta Educacional, produzindo INUTILIDADES DISPENDIOSAS.

No caso da educação o monstro não tem recuperação e a sua dimensão brutal com uma teia de interesses dispersos, obriga ao encerramento.


Sugestão, ou, o que eu faria:
- Em vez dos milhares de funcionários um modelo com 250 funcionários centrais que decidem os livros para cada 25 anos e supervisionam apenas o trabalho de diretores. 
A educação gerida será da responsabilidade de cada município, que com os seus eleitores decidem os professores e como funciona.
 O programa e livros únicos bem como normas gerais vêm do pequeno e funcional ministério.
Se as populações não gostarem da escola devem pedir contas aos seus munícipes.


3. SAÚDE

Aqui o ataque é mais subtil, pois a corrupção em larga escala de Administradores e outros funcionários, mexendo em valores abjetos que deveriam ser utilizados na PREVENÇÃO, leva os envolvidos a um resguardo social e trabalho de bastidores mais perverso, manipulando os sindicatos de esquerda e pondo-os ao serviço da grande corrupção como agitadores anti mudança. 
Merecerá no futuro análise mais cuidada.

Assim ficamos, todos felizes. E tudo na mesma. Mais de 800 mil funcionários (à volta da teta do Terreiro do Paço e outros caciques regionais), sempre que há hipóteses de Evolução, devolvem aos medíocres e malformados, sem ética ou valores mínimos, o "poder a fingir".
Entretanto, os media inundam os canais de Futebol, Fogo de artifício e Telenovelas.
Porque, dizem, é isto que nós queremos.

Afinal de contas mudar é chato e dá trabalho. Mas se alguém quiser ter o trabalho, o português no fim, talvez agradecerá. 
Porque com Reformistas ou com Revolucionários Portugal encontrará um dia de novo, o caminho do progresso social!

Comentários

Mais Lidos

STEVEN WILSON - Aquele Extraordinário Músico de Você Nunca Ouviu Falar

Porcupine Tree e o Medo do Planeta Branco

1 sociólogo a ouvir THE MARS VOLTA