Parte 2 - Eu, Portugal e a Europa (ou aquilo em que acredito).



 (Continuação)


9. Legislaturas de 4 anos num País (com P grande de propósito) tão resistente à Mudança, é deveras insuficiente. Quando as novas equipas se começam a aperceber da Máquina Infernal Montada e conseguem alguma margem de manobra para alterar o status quo, pumba, novas eleições!
Acredito que Legislaturas de 6 anos dariam um contributo mais consistente para a evolução positiva de políticas estruturais. O Julgamento seria mais cuidadoso por parte dos cidadãos, os custos da Democracia seriam reduzidos e os mais capazes teriam assim a possibilidade de ver o seu trabalho a dar Frutos. A responsabilidade dos Deputados acrescida e os Políticos mais respeitados e Prestigiados.

9.1. Toda a nossa Organização Administrativa nas áreas da Educação, saúde e Máquina Judiciária está desenhada para responder a problemas. Ora o que sai mais caro a uma Nação? Apagar um fogo ou evitá-lo?
A resposta, todos a sabem. E o porquê da não existência de Políticas Preventivas baseia-se no fato de aqueles que votam estão envolvidos na máquina Administrativa Pública. 

Alimentando-se dela os envolvidos juntamente com os círculos familiares e amigos, precisam justificar gastos para espoliar o estado (o dinheiro dos nossos impostos, de todos nós?).
Nos outros países chama-se de corrupção coletiva, por cá chamamos de conluio, compadrio, cunha.

Sabiam que o Ministério da Agricultura da Dinamarca tem 500 funcionários e nós temos mais de 5000? Comparando com um país similar em tamanho e população, isto diz tudo.
Assim a redução do número de funcionários, reduziria automaticamente os tentáculos do nosso Polvo que é uma Enorme Massa de Povinhos. E grão a grão….
Por outro lado, reduziria a dependência dos eleitos dos funcionários administrativos. Governantes mais livres, produzem políticas mais alargadas a um maior número de votantes, ou seja, abarca o Bem Comum, ignorando o nosso mosaico feudal de "Quintais" que corrói e impede o Progresso de uma nação.

10. Enquanto na Educação as Políticas Preventivas não fazem efeito, deverá o Sistema Judicial responder aos novos desafios e punir com especial Dureza os Pedófilos, Assassinos Passionais e proteger eficazmente as Mulheres e crianças vítimas desses hediondos crimes.

No Alentejo, 2 Grandes Escolas Prisões Educacionais, com ênfase na Mudança Comportamental, com programas verdadeiramente revolucionários a longo prazo seriam o catalisador para que esses indivíduos pudessem continuar a dar um contributo forte social mesmo estando presos. A pena máxima terá de evoluir para um valor Psicologicamente Dissuasor enquanto as Políticas Educacionais não produzirem efeitos geracionais. 45 anos para Pedófilos e Assassinos de Mulheres, 40 anos para Assassínio Qualificados, seriam indicadores que numa sociedade Direitos e Deveres Coexistem em Equilíbrio por esta ordem:
1. Cumprimos os nossos deveres/obrigações.
2. Adquirimos os nosso Direitos/regali


Acredito que estas 10 Reformas Estruturais possam ser o Motor de Uma Reforma Revolucionária sem Sangue e com muito pouca dor. Seriam 4 anos de Sacrifício para Mudarmos para melhor não só a pele, mas acima de tudo, os nervos, a carne e os ossos de Portugal.
Quando ingressámos na União Europeia (fui a favor de um referendo). já a europa (com e pequeno) apresentava sinais de Decadência social e em sentido económico descendente.
E não tem sido com a nossa ajuda que ela tem crescido! como pode Portugal dar um contributo relevante para a Europa se não a respeita e não se dá ao respeito?
Se não "mudarmos" os homens e mulheres, o país não muda por artes mágicas.
Para ajudarmos a mudar, temos nós que mudando, dar o exemplo, primeiro!




Luís da Costa
11.4.17


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