EU & PEDRO (ou 3 razões para eu desejar Mudar Portugal)
Em conversas de família e amigos sempre me perguntaram o que
é que eu via em Pedro Passos Coelho para o defender acerrimamente? E como as
conversas de família são por norma anárquicas e inconstantes, acabava sempre
por nunca puder explicar as razões, os porquês…
Porquê 1:
Ingressámos ainda jovens num Partido Político, num período
em que era muito difícil ter uma opinião contrária, divergente do caminhar para
o “Socialismo”; o que quer que isso signifique.
Quando estava em Almada na luta no terreno, com o Nuno
Silvestre, a Lena, o meu primo Júlio Barbosa, e muitos outros jovens
companheiros, ele estava em Lisboa fazendo o mesmo, lutar para que cada jovem
pudesse ter a opção de escolher outro caminho que não fosse a Ditadura do
Proletariado.
Gostamos de ambos muito de Paulo de Carvalho; tenho quase todos
os vinis dele e cantei no Coro Polifónico de Almada (aí nunca fui ostracizado
por não ser de esquerda). Erámos em jovens bem-parecidos (ele ainda é); eu
tinha tendência para as Lisboetas, ele para as Almadenses.
Antes de ir para a Universidade, participei na campanha do
Cavaco e Silva para 1º Ministro (se a memória não me falha). No Barreiro o
autocarro cheio de jovens foi dramaticamente apedrejado e ele, Pedro, esteve
sempre a acompanhar em tempo real os acontecimentos. Sempre connosco, nunca nos sentimos sós!
Tal como eu, talvez não sejamos as melhores pessoas para ir
à noite para os copos. Mas quando os nossos companheiros necessitam, no momento
mais difícil, estamos sempre lá (grande abraço Nuno Silvestre tu também és
assim!)
Com o seu livro Mudar, fez-me regressar, ter vontade e
acreditar que só através da nossa participação política efetiva podemos ajudar
a Mudar Portugal.
O seu contributo para a melhoria imediata e efetiva do
ensino em Portugal (finalmente o meu filho aprende matemática e ciências a
sério na escola), a sua capacidade de Recuperar o País da sargeta onde se
encontrava, e sua honestidade intelectual e material fazem de Pedro Passos
Coelho o Político que em menos tempo e em circunstâncias dramáticas mais ousou
mudar para benefício de Portugal.
Ainda há muitos privilégios imorais a retirar de pequenos
grupos de interesses. A forma brutal como Pedro foi sempre atacado deve servir,
para o cidadão português de indicador de que está no caminho certo.
O Tribunal constitucional e a nossa constituição atual,
representam hoje para a Mudança de Portugal, o que o Conselho da Revolução
representou para Sá Carneiro, enquanto força de bloqueio.
Mas como Luiz Vaz cantou há muitos séculos atrás, “todo o
mundo é feito de mudança” …
…e ela virá Mais Uma Vez, para construirmos um Portugal
melhor!
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