1 sociólogo na rua

Em conversas de família e amigos sempre me perguntaram o que é que eu via em Pedro Passos Coelho para o defender acerrimamente? E como as conversas de família são por norma anárquicas e inconstantes, acabava sempre por nunca puder explicar as razões, os porquês… Porquê 1: Ingressámos ainda jovens num Partido Político, num período em que era muito difícil ter uma opinião contrária, divergente do caminhar para o “Socialismo”; o que quer que isso signifique. Quando estava em Almada na luta no terreno, com o Nuno Silvestre, a Lena, o meu primo Júlio Barbosa, e muitos outros jovens companheiros, ele estava em Lisboa fazendo o mesmo, lutar para que cada jovem pudesse ter a opção de escolher outro caminho que não fosse a Ditadura do Proletariado.   Porquê 2: Gostamos de ambos muito de Paulo de Carvalho; tenho quase todos os vinis dele e cantei no Coro Polifónico de Almada (aí nunca fui ostracizado por não ser de esquerda). Erámos em jovens bem-parecidos (ele ainda é); eu tinh

 (Continuação) 9. Legislaturas de 4 anos num País (com P grande de propósito) tão resistente à Mudança, é deveras insuficiente. Quando as novas equipas se começam a aperceber da Máquina Infernal Montada e conseguem alguma margem de manobra para alterar o status quo, pumba, novas eleições! Acredito que Legislaturas de 6 anos dariam um contributo mais consistente para a evolução positiva de políticas estruturais. O Julgamento seria mais cuidadoso por parte dos cidadãos, os custos da Democracia seriam reduzidos e os mais capazes teriam assim a possibilidade de ver o seu trabalho a dar Frutos. A responsabilidade dos Deputados acrescida e os Políticos mais respeitados e Prestigiados. 9.1. Toda a nossa Organização Administrativa nas áreas da Educação, saúde e Máquina Judiciária está desenhada para responder a problemas. Ora o que sai mais caro a uma Nação? Apagar um fogo ou evitá-lo? A resposta, todos a sabem. E o porquê da não existência de Políticas Preventivas baseia-se no fato de aq

1 . Se Portugal é uma Democracia, então porque está constitucionalmente proibido o Referendo sobre a escolha - "República versus Monarquia"? 2. Acredito que as grandes decisões devem ser referendadas. Com os meios atuais ao nosso dispor, podemos consultar as populações. Não acredito que elas só queiram Futebol e Bailarico! 3. Acredito que o Povo é quem mais ordena e o Referendo O Instrumento de Democracias Genuinamente Consolidadas. 5. O nosso Verdadeiro Problema não é económico. O nosso "Mal" é puramente social e educacional (na dimensão dos valores relativos à consciência social e humana). 6. Acredito que os 3 pilares básicos da nossa estrutura Democrática estão Muito Danificados [Ética Social, Respeito pelas Autoridades Formais (Tribunais; Autoridades Policiais e Médicos/Professores) e Bem Comum (respeito pelos outros, logo, por nós)]. 7. O Problema da Castificação da Sociedade Portuguesa:    Às 4 ou 5 Famílias que dominavam a zona central do espe

Voltei à rua. Sim porque, 1 Sociólogo com S, quer-se na Rua!!! Sempre ansiei por ver a esquerda a "Governar". Já agora, as aspas são extensíveis a todos os Governos. Pois... ...Desde o 25 de Abril que não é possível governar em Portugal. Os "Quintais" são tantos que o nosso mosaico feudal não permite grandes veleidades (Isto se, Governar = Mudar alguma Coisa). O espantoso foi a nossa esquerda (de facto sempre Caviar, senão não aceitava o jogo viciado do Euro) cair na esparrela de tentar "Governar PT(Portugal)" neste amplexo maso/depressivo. Até que fiquei com esperança (apesar de triste porque Pedro Passos C. não merecia sair assim sem poder implementar Mudanças que aspirava e que poderiam ajudar Portugal a sobreviver na Decadente  Europa) ... ...A nossa esquerda capitalizou-se e ficou viciada no Euro.  Desde que a União Europeia obrigou Portugal a deixar de ser o maior Produtor do Mundo de Tomates, nota-se que escasseiam os de boa qualidade por

Na Rua Sozinho (Com o Escudo, a fingir) Saí para a rua. A chuva deu tréguas. É na rua que um sociólogo tem de estar. Tema da Conversa de Rua:  Euro - Ficamos ou saímos? Pré-Juízo 1 - Tudo fiz para condicionar as opiniões. Insucesso total. Supermercado Meu Super, ao balcão da zona de cafetaria, depois do habitual "não sei bem", tudo terminou em " é melhor ficarmos, ou, "eu sou sincera tenho medo", o que "por aí dizem…" Moldagem brilhante dos nossos Media, o medo do regresso ao passado, medo do desconhecido escudo?  Seja como for, ter moeda própria é mau, quem diria.... Pré-Juízo 2 - Mudar de cenário, talvez se for para um jardim? Outro público, outros ares..."!  Respostas - Ó senhores, nem falar! Tivemos tanto tempo para nos habituar agora voltar atrás!…. E aqui temos o escudo associado à época do regime de partido único, de bufos. medrosos e medíocres.  Neste ponto podíamos estar melhores se os bons não fugissem a 7 pés, é que n

Ler grátis " O banqueiro Anarquista" Edição Digal (sim a empresa de Gaz, empresas privadas a fazer serviço Público) distribuída com o Público (jornal) de F. Pessoa. Ainda hoje é uma revelação, muito pouco mudou…obra de Domínio Público, não há desculpa para não ler.                                                      O único conto que Fernando Pessoa conseguiu publicar em Vida.                          http://www.dominiopublico.gov.br/pesquisa/DetalheObraForm.do?select_action=&co_obra=15729

                                                       Ninguém Quer Saber Cerca de um ano atrás tentei no Facebook, lançar o debate de temas que doem em mim , como a Matança de cidadãos nas Passadeiras ; a MATANÇA DAS MULHERES E OS MAUS TRATOS DAS NOSSAS CRIANÇAS, e qual o meu espanto, não tive 1 único comentário, NINGUÉM QUIS SABER. Qual solidariedade, qual sentido de Bem Comum, o que preocupa  realmente a mente de cada português e portuguesa? 1. O seu "Quintalinho". Á volta da casa pode estar tudo cheio de porcaria, mas o meu "quintalinho" imaculado, com tudo de bom e sempre, mas sempre, melhor que o do vizinho. 2. Política? Outro assunto de bosta, eu quero é falar do meu clube, ele não me desilude (aí regra geral são sempre os mesmos a roubar e democracia lá não é preciso, para quê?) 3. Festas, concertos e "férias de sonho". 4. Tirar fotos e comentar fotos...hoje acordei apaixonado, a minha colega no trabalho anda a querer lixar-me.