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1 sociólogo a ouvir THE MARS VOLTA

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  6ª Feira dia de sons alternativos, progressivos e experimentais. E os escolhidos são The Mars Volta. Para quem os não conhece, numa "palavra" seria Psicadélico/Progressivo-Experimental/Jazz-Latino.  Mas não se ficam por aqui, ondas de rock enigmático, misturam-se numa base nem sempre consistente com pós-hardcore. A busca do Santo Graal é isso mesmo, não é? Uma busca. El Paso, Texas, 2001 era o ano. Omar Rodriguez López, que se iria tornar no membro resistente a várias formações que a banda tem sofrido na sua evolução, guitarrista, produtor e diretor, "dá à luz" e continua até hoje, de novo acompanhado por Eva Gardner* , outro elemento fundador que "regressa". Agora, ano 2022, The Mars Volta, volta a estar num momento de confusa procura, do tipo, "apetecia-me algo de novo, Ambrósio!" O melhor álbum foi o primeiro, em 2003; aliás 2003 parece que foi um ANO EXCELENTE para o ROCK PROGRESSIVO/ALTERNATIVO, já que inúmeras bandas surgem com o seu melh

1 sociólogo a ler MISERICÓRDIA - Lídia Jorge (Leya)

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Desejos de continuação de uma Semana Positiva, Cheia de Coisas Boas!  O livro das Quintas aparece esta Quarta, a Vida é mesmo assim... Existem livros que saem das entranhas, para além das palavras, no não-dito que é impossível de ser transcrito e permanecem no limbo das infindáveis emoções do nosso relacionamento com os outros. Todos os outros - mães, pais, filhos, primos, amigos, menos amigos - que nos construíram e destruíram, que nos amaram e nos detestaram! Falava com uma velha leitora de Lídia Jorge (leu quase tudo dela) e refletindo sobre Lídia, a escritora, dizia que talvez entendesse que as estórias da Lídia, quase nunca, ou nunca tinham um final feliz. Tal como a Vida Real, não existem finais de felicidade pura e por isso os seus livros até eram injustamente ignorados por uma grande massa de leitores. É natural nos humanos, tendemos para fugirmos de nós mesmos (impuros e imperfeitos), procurando Shangri-Lá, onde todos vivem em harmonia, naquele Lost Horizon*(1933). Os personag

1 sociólogo a ver Sharp Objects (ou O Poder do Universo Feminino) - HBO MAX

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  2ª Feira. Começamos a Jornada com a série para nos acompanhar no fim de cada dia. Tenham uma excelente semana, Cheia de Coisas Boas! Se o meu querido leitor é do universo masculino, quero que escolha esta série e a dedique á sua/seu companheira/o.  Se a minha querida leitora for do belo/fascinante universo feminino então escolha esta série para exorcizar alguns fantasmas e veja-a, com uma amiga/amigo, em suma, partilhe-a com quem gosta de bom cinema.                                                                                           SHARP OBJECTS Quando em 2006, a jovem escritora americana, Gillian Flynn, conseguiu publicar a sua primeira obra, Sharp Objects, não fazia ideia do quanto a crítica americana iria apreciar este thriller/drama, nem do sucesso de vendas que seria.  A qualidade da escrita, a intensidade da aparente complexidade, está lá, a superioridade evolutiva do universo feminino face ao masculino, está lá! E, no entanto, é apenas um romance, simples e despretensio

1 sociólogo a ouvir The Dear Hunter em Rhod Island

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 Sàbado à vista, hoje é 6ª Feira.  (Preparamos com paixão a playlist) Nós, caçadores de pérolas musicais, estimados por realizar "Queridas Caçadas", percorremos o Rock Progressivo, Barroco, Experimental, Metal e claro, a minha perdição, o Rock Sinfónico!  Senhoras e Senhores, tenho o prazer de vos anunciar The Dear Hunter!  E que caçada, estimados leitores, que caçada! Antes de gatinhar, já Casey Crescenzo procurava sons em tudo que as suas mãos alcançavam.  Crescenzo, cresceu agarrado à magia da música e ainda por lá navega, orquestrando e contando estórias únicas, épicas e apaixonadas. Por vezes simples, por vezes complexa, inesperada, absoluta Liberdade que sempre me pasmou! Preparem-se para no dia 19 de dezembro cantarem os parabéns a Crescenzo, ele faz 39 anos.  Imaginem ele, puto, na secundária logo a formar bandas e a tocar para as miúdas, os Anomaly e depois os Desillusion, sempre a experimentar instrumentos, aprender, tocar e juntar, ainda mais instrumentos. Claro i

1 sociólogo a jogar ISLANDERS - Nintendo Switch

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 Esta 5ªFeira, fora-de-horas, a jogar...   ISLANDERS - Switch Edit. Adora Jogos com Design, bom gosto, que tenha algo atrativo n um público que cultiva uma estética apurada e ao mesmo tempo ser cativante para um miúdo de 4 anos? Precisava de meditar, mas faltou às aulas e está em falência, precisando de relaxar urgentemente?  As cores, os sons, a música, o processo calmo e evolutivo, vai levá-la/o a ShanGri-Lá. Suspire lentamente. Em Islanders não vai ter tempos a cumprir, ação frenética e "you lost/game over", de 30 em 30 segundo. E se gosta de ilhas, melhor! Também existe a versão Windows, como podem ver na imagem ao lado, mas é num plasma de 65"/75" que o jogo brilha em todo o seu esplendor.  O jogo que  é  a obra-prima do programador Coatsink é deliciosamente fácil de jogar, mesmo para quem nunca jogou um "construtor de cidades". Pode jogar em modo sandbox, aberto, com pontos ou sem pontos, em modo criativo ou modo evolutivo, campanhas que aqui o autor

1 sociólogo a não ver INSIDE MAN 👎- Netflix

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  2ª Feira é dia de escolher a série para a semana. Ou não!  Tenham uma Excelente Semana, Cheia de Coisas Boas!             Os 3 Erros Fatais de Inside Man: Inside Man que estreou com algum sucesso por cá, tinha aparentemente 3 coisas decisivas para ser um produto de qualidade e tornar-se uma série icónica desse canal de streaming: 1. Um bom Realizador e um bom Argumentista. 2. Uma boa Ideia(?). 3. Alguns bons Atores. Assim, como é que tendo as 3 coisas mais fulcrais para criar um excelente produto de entretenimento, derrapa em toda a linha?                                                                                                                                                           Fatalidades Primeiras   Lucky Number Slevin, um bom thriller de acção com Morgan Freeman, provou que Paul MacGuigan é um realizador que sabe como arquitetar uma boa teia. Steven Moffat ganhou fama com um Sherlock Moderno, quase com superpoderes mentais. Mas um realizador cujo melhor trabalho é um

1 sociólogo a ouvir DREAM THEATER (que som, your Majesty!)

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  6ª Feira, é dia de escolher o som para o weekend. Com a ajuda do especialista em música alternativa/progressiva JonhGreg98, a escolha do som foi fácil. E que som, OMG! Que som! Majestoso, sem dúvida! Estamos em Massachusetts, no longínquo ano de 1985. Entretanto, em Almada, estava eu a candidatar-me à universidade depois de um ano a trabalhar para juntar o dinheiro; naquele tempo os apoios eram...patéticos, para não dizer mais! Mas regressemos a Massachusetts. Testemunhemos o encontro entre John Myung, Mike Portnoy e John Petrucci. Tinham acabado de nascer os Majesty*! Abandonaram de imediato os estudos e pouco tempo passado, com um vocal e um baterista faziam nascer The Dream Theater.  Depois de vários alinhamentos no grupo, com mudanças na bateira e na voz chegaram à atual formação com James Labrie lead vocal, nas teclas o Jordan Rudess (fenomenal) e o deveras impressionante baterista Mike Mangini . Uma carreira sólida, sem espinhas e cheia de virtuosismo! Sortudos os que no dia 29