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1 sociólogo a ouvir - Tigran Hamasyan (O Tigre Arménio!)

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  Տիգրան Համասյան, o Tigre Arménio, é fora-de-série. A primeira vez que ouvimos falar do Tigran foi no programa Leste Oeste do jornalista Nuno Rogeiro, honra lhe seja feita.  Aliás, não existe homem mais alternativo e amante de fusões que o estimado Nuno Rogeiro, divulgando discos e intérpretes que nos escapariam de todo. Tigran prova que o jazz não conhece fronteiras. Este soberbo pianista é também compositor e fundiu deliciosamente o folk arménio com o jazz e ainda um certo "ar de rock alternativo". Por mais que eu goste de falar, e nós, portugueses, adoramos falar, o melhor é e tentar achar no ebay em segunda mão o The Call Within / vinyl LP  ou FOR GYUMRI Vinyl Record  e sentir a fusão única de Tigran! Nasceu a 17 de Julho de 1987 e começou no Jazz. Piano é o seu ponto de partida. No FOR GYUMRI, sente-se isso. Mas no The Call Within, o rock progressivo demarca-se, tal como no trabalho Red Hail. Em  A Fable, solo álbum, o Folk Arménio é o sumo estrutural. Curioso que em ca

1 sociólogo a ouvir Crippled Black Phoenix - Singularidade é o seu Verdadeiro Nome!

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  6ª feira.  Na arena dos sonhos do hard rock vitoriano/steam punk clássico com influências góticas, progressivo, apresento-lhes um dos mais singulares sons da atualidade.  Esqueça tudo o que já ouviu, estes são os  Crippled Black Phoenix . À semelhança do nosso Tiger Man, Justin Graves é Crippled Black Phoenix.  É assim, uma "banda" inglesa de dark rock, fundada por Justin Greaves em 2004. Vários músicos, em várias épocas  participaram para nos álbuns do Crippled Black Phoenix e tocaram com ele durante os espetáculos ao vivo. Em 2018 apresentam Great Escape para a label Season of Mist. E assim, sem mais revela a maturidade adquirida após muitos anos de experiências laboratoriais.  Sim, Justin é um cientista musical na deriva pela sonoridade não domesticável. Quando os ouvimos nuns bons auscultadores conseguimos sentir o quanto imersiva é a sua música, cujas pitadas de fantástico, são na dose quase certa, porém inesperada. Para JonhGreg98 o melhor álbum é I, Vigilante (2010)

1 sociólogo a ouvir THE NATIONAL - Nacionalizem-me este Som!

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  6ª Feira/Sábado a ouvir boa música e a recarregar baterias!                                                                                THE NATIONAL       23 Anos a Construir uma Sonoridade Singular Foi em 1999. Ah Cincinnati (Ohio), a terra mais rica em História Americana do Centro Oeste, na região das grandes empresas de manufacturação como a Coca-Cola, Pepsico, Toyota, Procter & Gamble, entre muitas outras.  Por isso não estranhem o som por vezes mecânico-fabril compassado dos seus mais icónicos temas. existe por detrás uma vivência industrial ao nível instrumental, que nos diz que eles são fruto das relações comunitárias, sempre muito fortes nos estados Unidos. It's cultural, my friends. Por isso os The National sabem tão bem quando você conduz o seu carro! Fundado por   Matt Berninger, Aaron Dessner, Scott Devendorf e Bryan Devendorf, The National debutaram  o seu primeiro vinyl,  numa produtora independente, num estilo punk-rock por vezes inconsequente, por vezes inc

1 sociólogo a jogar OXEN FREE - Nintendo Switch

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  Quarta Feira, navegamos no mundo dos videojogos!   Espero que se encontrem bem!   A Night School Studio, pequeno estúdio independente, foi um dos primeiros estúdios a apostar em conteúdos para a Nintendo Switch, até então fechada no Universo Mário.  E lançou o seu primeiro e logo aclamado jogo, quase em simultâneo para computadores (windows) e consola Switch. Breve Retro sobre a Switch A 20 de Outubro de 2016 é lançada a nova consola da Nintendo, que em termos de evolução gráfica pouco mais oferece do que a espetacular, inovadora, Wii U. Mas desta vez não iriam cometer o erro fatal anterior - a falta de jogos para atrair novas comunidades de gamers. Assim, depois de um início hesitante, nos primeiros 6 meses poucos jogos saíram, os programadores descobriram algo interessante. Era relativamente barato e nada difícil a conversão dos jogos que existiam para computadores com Windows, pois os sistemas operativos eram muito similares. e especialmente os jogos de mais baixos recursos gráfic

1 sociólogo a ver THE BLECTCHLEY CIRCLE - NETFLIX

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Estamos nesta fria segunda Feira a escolher uma série para a semana. E aqui temos a primeira temporada completa de uma excelente série com 8 episódios, ideal para ver de Segunda a Domingo! The Bletchley Circle (S. Francisco), que em português levou com o Título, adequado, diga-se de passagem, de O Código do Crime!  Com o rigor e qualidade que as séries britânicas nos habituaram, aborda temas sociológicos relevantes do período pós 2º guerra Mundial, em Inglaterra e nos Estados Unidos. E claro, também resolvem crimes!  O Código do Crime - S. Francisco é uma coprodução Britânica-Canadiana que estreou em Inglaterra em 2018, mas só agora chegou à Flix. Criado pelo genial, erudito e premiado Guy Burt, tem vários argumentistas e realizadores que se revezam, mas sem nunca perder a identidade brilhante e um rigor de época coerente e credível.  Mesmo após as comunidades negras americanas contribuírem com custos elevados para o esforço de guerra, continuaram a ser segregados, inclusive em cidades

1 sociólogo a ouvir THE MARS VOLTA

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  6ª Feira dia de sons alternativos, progressivos e experimentais. E os escolhidos são The Mars Volta. Para quem os não conhece, numa "palavra" seria Psicadélico/Progressivo-Experimental/Jazz-Latino.  Mas não se ficam por aqui, ondas de rock enigmático, misturam-se numa base nem sempre consistente com pós-hardcore. A busca do Santo Graal é isso mesmo, não é? Uma busca. El Paso, Texas, 2001 era o ano. Omar Rodriguez López, que se iria tornar no membro resistente a várias formações que a banda tem sofrido na sua evolução, guitarrista, produtor e diretor, "dá à luz" e continua até hoje, de novo acompanhado por Eva Gardner* , outro elemento fundador que "regressa". Agora, ano 2022, The Mars Volta, volta a estar num momento de confusa procura, do tipo, "apetecia-me algo de novo, Ambrósio!" O melhor álbum foi o primeiro, em 2003; aliás 2003 parece que foi um ANO EXCELENTE para o ROCK PROGRESSIVO/ALTERNATIVO, já que inúmeras bandas surgem com o seu melh

1 sociólogo a ler MISERICÓRDIA - Lídia Jorge (Leya)

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Desejos de continuação de uma Semana Positiva, Cheia de Coisas Boas!  O livro das Quintas aparece esta Quarta, a Vida é mesmo assim... Existem livros que saem das entranhas, para além das palavras, no não-dito que é impossível de ser transcrito e permanecem no limbo das infindáveis emoções do nosso relacionamento com os outros. Todos os outros - mães, pais, filhos, primos, amigos, menos amigos - que nos construíram e destruíram, que nos amaram e nos detestaram! Falava com uma velha leitora de Lídia Jorge (leu quase tudo dela) e refletindo sobre Lídia, a escritora, dizia que talvez entendesse que as estórias da Lídia, quase nunca, ou nunca tinham um final feliz. Tal como a Vida Real, não existem finais de felicidade pura e por isso os seus livros até eram injustamente ignorados por uma grande massa de leitores. É natural nos humanos, tendemos para fugirmos de nós mesmos (impuros e imperfeitos), procurando Shangri-Lá, onde todos vivem em harmonia, naquele Lost Horizon*(1933). Os personag